Aurora, estou apaixonado por você
Ô minha moça, minha menina
Estou louco pra te ter
Aurora, vamos deitar na grama
e ver as nuvens formarem forma
E nossos lábios formarem beijos
Aurora, pede pra minha nora
Preu ir na sua casa
Que eu quero a sua mão
Aurora, eu quero ser a razão
Do seu sorriso
Teus lábios finos são meu deleite
Aurora, que eu seja seu sol
E que você nasça comigo
Todas as manhãs.
domingo, 9 de março de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Receita
Me escreva uma música
E me conte uma história
Que parta do coração
E que me traga emoção
Não me segure
Diga apenas pra eu me cuidar
E eu juro que cuidarei de você
Até o dia findar
Me beije um beijo lento
E ajeite os meus cabelos
Por mais que você goste deles
Daquele jeito
Me diga a verdade
E somente a verdade
Mesmo que me machuque
Depois me reconstrua
E no fim do dia
Eu serei sua, serei sua...
E me conte uma história
Que parta do coração
E que me traga emoção
Não me segure
Diga apenas pra eu me cuidar
E eu juro que cuidarei de você
Até o dia findar
Me beije um beijo lento
E ajeite os meus cabelos
Por mais que você goste deles
Daquele jeito
Me diga a verdade
E somente a verdade
Mesmo que me machuque
Depois me reconstrua
E no fim do dia
Eu serei sua, serei sua...
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Relato sobre quando o amor bateu em minha porta, e eu abri
Se tudo isso tivesse acontecido ontem ou hoje, eu saberia
exatamente como agir... mas fora a tanto tempo atrás; tínhamos terror nos
olhos.
Estávamos jogados na grama, minha mão estava suja, seus joelhos ralados,
procurávamos alguma coisa, não me lembro ao certo o que, seu sorriso era
arrebatador e eu jamais poderia me esquecer.
_É hora de entrar – ela gritou
Você não hesitou em momento algum, apenas se levantou prontamente, fez um gesto
tímido de adeus, e simplesmente foi.
Treze anos depois, você estava em minha porta, com uma sobrancelha arqueada, em
busca de uma resposta que eu jamais poderia lhe dar. Meu maior sintoma era
confusão. Você gaguejava, e o meu sorriso se abria a cada palavra que saía da
sua boca, sem ao menos me pedir permissão. Minhas mãos estavam suadas e eu não
me sentia tão nervosa assim desde o vestibular.
Eu não entendia nada sobre o amor, sobre o que queria ou sobre quem éramos.
Trinta anos se passaram desde a última vez que lhe vi.
Tinha te dito pra ficar, você ficou, ficamos... mas não lhe segurei caso
quisesse ir embora, você quis.
Eu não lhe agarrei ou pedi pra voltar, aquele não era o amor que eu havia
conhecido. O amor que eu assisti era puro e simples, existia sem motivo,
simplesmente estava ali, não era o único mas era o centro de tudo. Vi meus pais
se amarem dias pós dia até que a vida lhes deu um basta, eu vi suas mãos
enrugadas afagarem-na os cabelos até que já não houvesse mais vida em seus
pulmões. Eu pude assistir o sentimento mais bonito do mundo, e acreditar que
ele era incondicional.
Não lhe culpo, acho que nenhum de nós teve culpa. Eu escrevia sobre o amor;
você apenas sentia. Eu sonhava com um mundo melhor; você a cada batida do
coração, o fazia perfeito. Eu desejava a vida toda; a felicidade sempre lhe
bastou.
Hoje, eu teria lutado, eu jamais teria te deixado ir, eu teria segurado sua mão
e lhe dito todos os segredos que guardo em mim. Eu demorei pra perceber que o amor não
pode ser tabelado, o amor era aquilo que exalava em nós.
O amor estava na firmeza que você costumava segurar minha mão, estava no
sorriso que me dava ao acordar. O amor estava no cuidado que você tinha ao
fechar um vestido apertado. O amor costumava estar em todas as vezes que você
me perguntava sobre como foi na faculdade; estava em todas as vezes que me
ofereci pra lavar seu carro; estava na paciência de sair tarde da noite para
procurar uma farmácia de plantão. O amor estava em nós, nós éramos o amor, nós
éramos tudo.
Não sei onde você está hoje, não sei com quem está, tampouco se está. Mas se fosse me dada uma última
oportunidade, eu a aproveitaria só pra poder no mínimo, te ver, e sentir o amor
que você esbanjava até na voz.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Não me odeie...
Não me odeie por não estarmos juntos
Não me odeie por não sentir que sou o suficiente
Não me odeie por ser rude
Não me odeie por ser tão ingrata
E por mudar de humor tão facilmente
Não me odeie por sempre usar as palavras erradas com você
Embora com todos os resto do mundo
Eu saiba as escolher
Não me odeie por meus arrependimentos
E não me odeie pelas coisas que eu não fiz
Não me odeie por acreditar que eu sei tudo sobre o futuro
Não me odeie por sempre te dizer ''nunca''
Não me odeie por não dizer que te amo
Não me odeie por viver às margens de poesias
E sonhos que sabemos que são impossíveis
E também não me odeie por pensar que eu não sou capaz
Não me odeie por não deixar você dormir
E nem por nunca terminar o que começo
Não me odeie pela minha bagunça
Ou pelo meu barulho
Não me odeie por não saber jogar baralho
E não me odeie por não dançar
Não me odeie por todas as vezes que falhei com você
Não me odeie pelos textos que te escrevi e não te dediquei
Não me odeie por ser fraca
Não me odeie porque eu tenho sido eu
Porque meu eu ama tanto... mas tanto... você.
Não me odeie por não sentir que sou o suficiente
Não me odeie por ser rude
Não me odeie por ser tão ingrata
E por mudar de humor tão facilmente
Não me odeie por sempre usar as palavras erradas com você
Embora com todos os resto do mundo
Eu saiba as escolher
Não me odeie por meus arrependimentos
E não me odeie pelas coisas que eu não fiz
Não me odeie por acreditar que eu sei tudo sobre o futuro
Não me odeie por sempre te dizer ''nunca''
Não me odeie por não dizer que te amo
Não me odeie por viver às margens de poesias
E sonhos que sabemos que são impossíveis
E também não me odeie por pensar que eu não sou capaz
Não me odeie por não deixar você dormir
E nem por nunca terminar o que começo
Não me odeie pela minha bagunça
Ou pelo meu barulho
Não me odeie por não saber jogar baralho
E não me odeie por não dançar
Não me odeie por todas as vezes que falhei com você
Não me odeie pelos textos que te escrevi e não te dediquei
Não me odeie por ser fraca
Não me odeie porque eu tenho sido eu
Porque meu eu ama tanto... mas tanto... você.
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Eu tenho batido à sua porta há tempos
Você consegue me ouvir ?
Porque eu tenho gritado
E minhas cordas vocais já estão cansadas
E meus olhos pesam
E meus braços estão começando a doer
Diga que me escuta
Ainda que um sussurro
Porque estou fatigada de tentar chegar até você
Porque meu psicológico está abalado
E já não me conheço mais.
Por favor, eu lhe imploro
Que ouça apenas meu ruído
Porque minha voz não se projeta mais
Porque minha roupa me incomoda
E está calor aqui fora...
Diga que me escuta
E acabe com minha tormenta.
Você consegue me ouvir ?
Porque eu tenho gritado
E minhas cordas vocais já estão cansadas
E meus olhos pesam
E meus braços estão começando a doer
Diga que me escuta
Ainda que um sussurro
Porque estou fatigada de tentar chegar até você
Porque meu psicológico está abalado
E já não me conheço mais.
Por favor, eu lhe imploro
Que ouça apenas meu ruído
Porque minha voz não se projeta mais
Porque minha roupa me incomoda
E está calor aqui fora...
Diga que me escuta
E acabe com minha tormenta.
Eu assisti à vida
Como quem assite um filme
Eu assisti à vida
Porque eu preferi não ser protagonista
Eu assisti à vida
Porque me pareceu mais fácil assim
Porque nós sempre recorríamos ao mais fácil
E eu sempre recorria à você
Porque me levantar por mim mesma dói
Porque eu tive medo de depender de mim
Porque eu tive medo de descobrir a mim
Porque eu tive medo...
Como quem assite um filme
Eu assisti à vida
Porque eu preferi não ser protagonista
Eu assisti à vida
Porque me pareceu mais fácil assim
Porque nós sempre recorríamos ao mais fácil
E eu sempre recorria à você
Porque me levantar por mim mesma dói
Porque eu tive medo de depender de mim
Porque eu tive medo de descobrir a mim
Porque eu tive medo...
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Sonhos.
Somos cercados por eles desde crianças
E vamos crescendo
Alguns deles são deixados pra trás
Outros nos acompanham por um longo período
E precisamos de muito suor e esforço para realiza-los
Mas existe um outro...
Um outro tipo
Um que eu mal sei descrever
É uma utopia
Algo mágico
Tão distante
que só existe para nos manter vivos
Temos a profunda convicção de que eles jamais
irão se realizar
Mas os respiramos
Quando fechamos os olhos
E não há esperança de dias melhores.
Somos cercados por eles desde crianças
E vamos crescendo
Alguns deles são deixados pra trás
Outros nos acompanham por um longo período
E precisamos de muito suor e esforço para realiza-los
Mas existe um outro...
Um outro tipo
Um que eu mal sei descrever
É uma utopia
Algo mágico
Tão distante
que só existe para nos manter vivos
Temos a profunda convicção de que eles jamais
irão se realizar
Mas os respiramos
Quando fechamos os olhos
E não há esperança de dias melhores.
Eu sou só mais uma... uma voz perdida na multidão. Sou só mais um respirar ofegante e um vulto na escuridão. E eu me contentei em ser assim, porque há muito tempo, alguém me disse que era preciso sorte... e eu me encontrei numa maré profunda de azar, porque alguém me disse que era preciso beleza... e o espelho sempre me rejeitou.
Mas continuei o caminhar sendo só mais um número, sendo só mais um crânio, sendo só mais alguém.
Eu costumava sonhar com castelos e luxos, com vidas e ventos... hoje, apenas me sinto feliz em poder, algumas vezes, sonhar...
Eu não estou perdida, eu não estou feliz, eu só estou aqui, parada, intacta, com minhas mãos trêmulas e a esperança que surge no fundo... de talvez ser um espírito incorruptível.
E minhas palavras, há muito, pararam de fazer sentido, e meu olhar, há muito,de brilhar.
Porque eu, sendo só mais uma, me contentei em ser assim.
Mas continuei o caminhar sendo só mais um número, sendo só mais um crânio, sendo só mais alguém.
Eu costumava sonhar com castelos e luxos, com vidas e ventos... hoje, apenas me sinto feliz em poder, algumas vezes, sonhar...
Eu não estou perdida, eu não estou feliz, eu só estou aqui, parada, intacta, com minhas mãos trêmulas e a esperança que surge no fundo... de talvez ser um espírito incorruptível.
E minhas palavras, há muito, pararam de fazer sentido, e meu olhar, há muito,de brilhar.
Porque eu, sendo só mais uma, me contentei em ser assim.
Ousei olhar pela última vez a vida que eu estava deixando para trás. Era tudo exatamente colorido, bem como eu havia pensando quando era apenas um garotinha.
Agora meu olhar se direcionava para outra direção e fitei a estrada de terra à minha frente. A simples ideia de dar mais um passo, me causava calafrios tão intensos quanto os causados por uma forte febre, mas era preciso, preciso e inevitável. Era o futuro, era o ''seguir à diante'' que eu havia sonhado todas as noites desde que caí na realidade, desde que percebi sem dificuldade alguma...quem eu realmente era.
Já se fazia tempo, era hora de ir, não havia mochila em minhas costas, mas algo me puxava para baixo, como quem diz:''Não vai, fica aí, é mais fácil, mais cômodo''. Tentei me convencer de que aquele árduo caminho me levaria para o lugar alto que sonhei, e segui, com medo, com frio, mas lhe garanto...garanto que segui.
Agora meu olhar se direcionava para outra direção e fitei a estrada de terra à minha frente. A simples ideia de dar mais um passo, me causava calafrios tão intensos quanto os causados por uma forte febre, mas era preciso, preciso e inevitável. Era o futuro, era o ''seguir à diante'' que eu havia sonhado todas as noites desde que caí na realidade, desde que percebi sem dificuldade alguma...quem eu realmente era.
Já se fazia tempo, era hora de ir, não havia mochila em minhas costas, mas algo me puxava para baixo, como quem diz:''Não vai, fica aí, é mais fácil, mais cômodo''. Tentei me convencer de que aquele árduo caminho me levaria para o lugar alto que sonhei, e segui, com medo, com frio, mas lhe garanto...garanto que segui.
Ao meu melhor amigo
Não que eu sentisse sua falta e não que a gente precisasse disso, na verdade a gente nunca precisou de pudor em palavra alguma, ou de medir qualquer raiva ou frieza, a gente sempre foi mais do que isso. Talvez nunca tenhamos precisado de indiretas ou de discussões como as que costumávamos ter, acho que simplesmente fazia parte de quem éramos, acho não, tenho certeza. Não que eu vá lhe pedir desculpas, não que eu lhe deva desculpas, na verdade não lhe devo nada além do meu profundo respeito.
Mas ás vezes...não digo sempre - na maioria das vezes nem me lembro - mas existem dias como esse em que me corroo de saudades por dentro, não sei se o suficiente para me sujeitar à tudo de novo e depois cair em um lugar como esse novamente, porque nós dois sabemos que sempre caímos.
Acho que no fim das contas, também nunca precisei lhe escrever textos, você sempre soube tudo o que eu queria dizer. Eu não estou lhe pedindo pra voltar, na verdade nem quero que volte, mas lembranças de você fazem parte do meu dia. É inevitável.
Mas ás vezes...não digo sempre - na maioria das vezes nem me lembro - mas existem dias como esse em que me corroo de saudades por dentro, não sei se o suficiente para me sujeitar à tudo de novo e depois cair em um lugar como esse novamente, porque nós dois sabemos que sempre caímos.
Acho que no fim das contas, também nunca precisei lhe escrever textos, você sempre soube tudo o que eu queria dizer. Eu não estou lhe pedindo pra voltar, na verdade nem quero que volte, mas lembranças de você fazem parte do meu dia. É inevitável.
E eu juro que não lhe direi nada além do que realmente vi. Eu vi centenas de pessoas acreditando fielmente que a sua própria verdade era única e absoluta, se envolvendo em discussões fajutas, numa briga que diziam ser ‘’moralista’’, mas que na verdade só envolvia status e palavras difíceis. Estavam numa competição desenfreada porque por algum motivo, precisavam provar um pro outro, e principalmente pra si mesmos que eram os mais ‘’cults’’ do mundo. Talvez porque a vida fora tão superficial que não os ensinou que não precisavam provar nada pra ninguém. Talvez porque a vida não tenha os ensinado que ser ou não ser intelectual e pessoas cheias de informações picadas, não os trará felicidade ou os tirarão do abismo em que estão.
Eu encontrei pessoas hipócritas que inventavam desculpas que nem eles próprios acreditavam e isso tudo para não precisarem encarar o espelho todos os dias e se verem como pessoas que traíram a vida, seus princípios, sua felicidade, sua conduta, e o principal: sua moral, a moral que insistem em defender arduamente - como eu já disse, anteriormente, por questão de status - porque assim fica mais bonito, fica mais inteligente, talvez assim ganhem algumas curtidas e ‘’hashtags’’ de ‘’boto fé’’.
Eu vi pessoas se afogando nas próprias mentiras, pessoas que não sabiam mais no que acreditar, porque estavam tão cheias do que acreditavam que eram, que haviam perdido dia pós dia a verdadeira essência de ser real e humano, de não precisar ser perfeito sempre, de não precisar escrever um português impecável, e poder dizer com prazer um profundo ‘’mermo’’, com um ‘’r’’ puxado, e a sensação gostosa de ser brasileiro.
Eu encontrei pessoas que protestavam sobre a ignorância humana, mas não levantavam a bunda do sofá pra poder ir na padaria, comprar um pão, e recuperar a inocência e essência de uma criança, e me perguntei várias vezes, se aqueles falsos protestos eram mesmo válidos, quando a televisão os impedia de levantar... quem dirá de mudar o mundo.
E vi pessoas que choravam o leite derramado, mas não faziam nada para impedir que o mesmo derramasse, eu vi pessoas que engoliam a vida como ela é, só porque daquele jeito parecia mais fácil, só porque a tamanha ignorância os impedia de ver que a vida é inteiramente construída de escolhas, e que dormir 24/7, não é, definitivamente, uma boa escolha de vida.
Mas por último, por último...eu vi pessoas que eu realmente botava fé, pessoas que não precisavam de uma discussão moralista no ‘’facebook’’, mas que se afundavam em livros e opiniões sobre a vida, pessoas que se entretinham não com uma bunda, e sim com um bom professor argumentando sobre o mundo contemporâneo, porque essa pessoas que vi, sabiam, e tinham a profunda convicção que o mundo é mais do que uma superfície frágil, que as pessoas vão, mas as histórias ficam, e essa pessoas que vi, queriam fazer a diferença, queriam fazer histórias.
Eu encontrei pessoas hipócritas que inventavam desculpas que nem eles próprios acreditavam e isso tudo para não precisarem encarar o espelho todos os dias e se verem como pessoas que traíram a vida, seus princípios, sua felicidade, sua conduta, e o principal: sua moral, a moral que insistem em defender arduamente - como eu já disse, anteriormente, por questão de status - porque assim fica mais bonito, fica mais inteligente, talvez assim ganhem algumas curtidas e ‘’hashtags’’ de ‘’boto fé’’.
Eu vi pessoas se afogando nas próprias mentiras, pessoas que não sabiam mais no que acreditar, porque estavam tão cheias do que acreditavam que eram, que haviam perdido dia pós dia a verdadeira essência de ser real e humano, de não precisar ser perfeito sempre, de não precisar escrever um português impecável, e poder dizer com prazer um profundo ‘’mermo’’, com um ‘’r’’ puxado, e a sensação gostosa de ser brasileiro.
Eu encontrei pessoas que protestavam sobre a ignorância humana, mas não levantavam a bunda do sofá pra poder ir na padaria, comprar um pão, e recuperar a inocência e essência de uma criança, e me perguntei várias vezes, se aqueles falsos protestos eram mesmo válidos, quando a televisão os impedia de levantar... quem dirá de mudar o mundo.
E vi pessoas que choravam o leite derramado, mas não faziam nada para impedir que o mesmo derramasse, eu vi pessoas que engoliam a vida como ela é, só porque daquele jeito parecia mais fácil, só porque a tamanha ignorância os impedia de ver que a vida é inteiramente construída de escolhas, e que dormir 24/7, não é, definitivamente, uma boa escolha de vida.
Mas por último, por último...eu vi pessoas que eu realmente botava fé, pessoas que não precisavam de uma discussão moralista no ‘’facebook’’, mas que se afundavam em livros e opiniões sobre a vida, pessoas que se entretinham não com uma bunda, e sim com um bom professor argumentando sobre o mundo contemporâneo, porque essa pessoas que vi, sabiam, e tinham a profunda convicção que o mundo é mais do que uma superfície frágil, que as pessoas vão, mas as histórias ficam, e essa pessoas que vi, queriam fazer a diferença, queriam fazer histórias.
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